Associação Central Amazonas da IASD

História da ACEAM

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O Início do Adventismo no Amazonas

Em 1927, o Pr. John L. Brown com o desejo de promover a mensagem adventista, viajou de barco da cidade Belém para a capital, Manaus. No decorrer da viagem, conheceu o judeu Salomão Levy, e o entregou um folheto. Salomão guardou aquele material e decidiu entregá-lo a um amigo, José Batista Michiles. Brown tinha prometido retornar em um ano e disse que o procuraria para conversar.

No ano seguinte, o Pr. Brown cumpriu com sua palavra e viajou novamente para Manaus, agor acompanhado do Pr. Elmer H. Wilcox, presidente da União Este Brasileira (hoje USeB – União Sudeste Brasileira), que expressou o desejo de organizar uma Missão no Baixo Amazonas. Ao retornarem de Manaus, pararam em Maués, município no interior do Amazonas, e ali reencontram Salomão Levy, o judeu, que os acolheu em sua casa. Nas conversas, eles descobriram que o fazendeiro José Batista Michiles havia se interessado pela mensagem adventista. Então, os missionários o procuraram em sua fazenda chamada Centenário, e a família Michiles os recebeu animosamente, convocando vizinhos para assistir os cultos realizados pelos pastores. Assim, 50 pessoas ouviram a mensagem adventista, inclusive sobre o sábado. As primeiras pessoas a se batizarem foram José Batista Michiles, seu pai, os vizinhos Marcos e Licínia Viana, e Edwirges.

No final de 1928, o Pr. John Brown foi transferido para a Divisão Sul-Americana, por problemas de saúde, então o casal Leo e Jessie Halliwel, vindos da Bahia, substituíram o casal Brown. O Pr. Leo Halliwel foi eleito presidente da Missão Baixo Amazonas, localizada em Belém.

Com um território de difícil deslocamento devido à floresta amazônica, o meio mais fácil de transporte era o fluvial. Por esse motivo, em 4 de julho de 1931, foi lançada a lancha missionária Luzeiro I. A partir de então, o Adventismo no Amazonas cresceu exponencialmente e construíram a lancha Luzeiro II. Mais de 100 mil pessoas foram atendidas, 10 mil foram vacinadas contra a varíola, 51.077 tratadas no combate à malária, 21.747 com verminose e 7.009 com úlceras. O casal missionário havia navegado mais de 250 mil quilômetros pelo Rio Amazonas e seus afluentes. O trabalho pioneiro do casal Halliwel foi condecorado em 1959, quando receberam a Medalha Nacional do Cruzeiro do Sul.

As primeiras lanchas missionárias

Hans Mayr trabalhou, primeiramente, no Estado do Espírito Santo. Depois foi estudar no CAB (Colégio Adventista Brasileiro), em Santo Amaro, onde permaneceu por três anos. Porém não deixou de pensar no seu objetivo máximo, estabelecer um posto missionário onde fosse mais necessário. Sentia que a região necessitada naquele momento chamava-se Amazônia.

Hans já estava trabalhando havia dois anos no Norte do Brasil, quando Leo Halliwell desembarcou em Belém. Com o olhar firme e sereno, grudado no Horizonte, Hans G. Mayr Brachert esperava no cais do porto da cidade de Belém o navio que logo atracaria trazendo a bordo, o “Schweitzer da Amazônia Brasileira”, pastor Leo Blair Halliwell. Arthur Valle comenta: “Era o ano de 1929 quando Leo Halliwell chegava ao Norte do Brasil. Mas, desde 1927, o Amazonas já conhecia e admirava o trabalho altruísta de outro estrangeiro – o jovem Hans G. Mayr. Nascido na Alemanha, Hans sempre demonstrava grande interesse pelas fotos e informações dos campos missionários”.

Igual a muitos homens que se tornaram missionários ouvindo e lendo histórias de outros grandes missionários, assim também foi com Hans. As experiências vividas pelos pioneiros dos campos africanos, os feitos heróicos e as árduas batalhas travadas por homens que abriram mão do conforto de suas casas, da segurança da própria pátria, para servirem em lugares desconhecidos e marcados pelo perigo, inspiraram o jovem Hans Mayr.

O Adventismo chega a Manaus

Mas o evangelho avançou, com o esforço destes pioneiros que cruzaram as florestas e rios para plantar igrejas no Amazonas. A capital amazonense também foi alcançada nos anos 30. Os trechos históricos publicados nesta página, a partir da chegada do adventismo em Manaus, foram extraídos e autorizados pelo autor do livro “A Conquista de uma Cidade”, o pastor e escritor Abdoval Cavalcanti, que ouviu e pesquisou mais de 250 fontes, entre entrevistas e documentos oficiais. Além disso, trabalha como pastor ativo na região amazônica há mais de 20 anos.

Sendo assim, os relatos históricos descrevem que em agosto de 1931, o pastor Leo Halliwell realizou em Manaus uma série de temas evangelísticos que durou três meses. Com auxílio de Hans Mayr, essa série foi realizada no Cine Alcazar, Cine Teatro Alcazar ou Cine Teatro Guarany. O Cine Teatro Alcazar localizava-se na esquina da Avenida Sete de Setembro com a Avenida Floriano Peixoto, Centro Histórico da cidade de Manaus.

Segundo informação da Revista Adventista, cerca de 1.500 pessoas participaram de evento evangelístico. Ao término desse trabalho, o pastor Leo retornou para Belém e deixou o colportor Hans Mayr e Manoel Pereira da Silva cuidando dos interessados que resolveram continuar frequentando as reuniões.

Segundo U. Wissner, “a obra vai em progresso em todo o Campo. Notícias vindas do Amazonas dizem-nos que o pastor Halliwell regressou de Manaus à sua sede em Belém, após três meses passados naquela cidade, na direção de conferências públicas. Pouco depois de sua partida, os irmãos R. Sabino, Hans Mayr e Manoel Pereira tomaram conta dos interessados. E daí foi organizada uma Escola Sabatina com 50 pessoas, sendo muito esperançosa a perspectiva de uma grande igreja.”

O pastor Westcott informou que, em Manaus, tiveram a felicidade de encontrar o pastor F. Stahl, pioneiro da obra indígena na América do Sul. Os irmãos Donato Sabino e Hans Mayr também se estabeleceram ali com suas famílias e dois novos colportores. Ambos missionários e os dois colportores continuaram o trabalho realizado com grande esforço pelo pastor Halliwell. “Nesse trabalho, celebramos a primeira Escola Sabatina” (1931).

O primeiro batismo realizado em Manaus foi noticiado pelo pastor Wissner em um artigo na Revista Adventista de julho de 1933. Durante a estada de dez dias, U. Wissner, que estava com o pastor Leo Halliwell, assistiu ao batismo dos primeiros frutos dos esforços do pastor Halliwell. Foram 12 pessoas ao todo, mas, segundo Wissner, o interesse pela verdade em Manaus era grande.

A Igreja Adventista organizada

A Igreja de Manaus foi organizada(1938), sendo eleito como ancião o irmão Aldo de Carvalho. Na mesma ocasião, foram batiza- das 12 pessoas, fruto do trabalho desse jovem obreiro. Fundou-se também uma Sociedade de Dorcas (Sociedade Caritativa) e outra classe batismal estava em vias de organização.

O pastor Wissner conta que depois que Hans Mayr deixou Manaus, a Igreja ficou algum tempo sem auxílio pastoral, até que o pastor Samuel Thomas e sua família deixaram Vitória, no Espírito Santo, no dia 25 de abril de 1935, a fim de embarcarem para seu novo Campo de trabalho. Com isso, o pastor Samuel Thomas se tornou o primeiro pastor ordenado a atuar diretamente na Igreja de Manaus.

Aldo Carvalho foi o primeiro pastor do Norte do Brasil, segundo Olga Streithorst. O pai de Aldo Carvalho, João Inocêncio de Carvalho, faleceu em Manaus aos 65 anos, em 1941. No Amazonas, Érisson Michiles, filho mais velho de José Batista Michiles, foi o primeiro amazonense a servir o ministério pastoral adventista.

Depois disso, o pastor Walkírio Souza Lima e sua esposa, Argentina, vieram para pastorear na época no Teatro da Instalação. Neuza se lembra das reuniões das crianças, conduzidas pela senhora Argentina. Na Instalação, permaneceram por cerca de 10 anos e de lá construíram a igreja na Rua Sete de Setembro.

Com o crescimento da Igreja na cidade, Manaus passou a receber eventos como esses mencionados, inclusive com a presença de representantes da Divisão Sul-Americana.

Na década de 40, a Igreja de Manaus já era forte e bem consolidada. Como Maués era a igreja mais forte da região, reuniões gerais eram feitas por lá anualmente. Antes dessa reunião, nos dias 13 a 16 de maio de 1943 foi feita, na Igreja de Manaus, uma reunião especial que contou com presença de alguns missionários que teriam participação importante no progresso da missão nessa década.

No dia 3 de junho de 1945, o pastor Gustavo Storch iniciou uma série de conferências públicas na cidade de Manaus, em um clube social tradicional da cidade: o Ideal Clube, localizado na Rua Eduardo Ribeiro, no Centro Histórico.

Essa campanha evangelística teve bastante destaque, principalmente pela importância do local escolhido para sua realização. Para a época, era um dos locais mais sofisticados. Realizar uma atividade de vários dias chamaria muita atenção. Logo depois, o pastor Walter Streithorst e sua esposa, Olga Streithorst, chegaram a Manaus, onde ele trabalharia como presidente da Missão que deveria ser organizada a partir daquela data.

Além de presidente da Missão, também foi pastor da recém-inaugurada igreja. Portanto, o pastor Walter se tornou o primeiro presidente da Missão, que se chamaria Missão Central Amazonas (MCA). A referida Missão abrangia, naquela época, os estados do Amazonas, Roraima, Rondônia e Acre. Há relatos de que só existiam duas igrejas: a do Centenário e a de Manaus.

Treze anos depois do primeiro batismo realizado em Manaus foi inaugurado o primeiro templo adventista nesta cidade, no dia 12 de outubro de 1946. Antes do lugar de culto ser construído, a igreja realizava suas atividades normalmente, primeiro no depósito do senhor Américo Pinho e depois na sala dos estudantes no Teatro da Instalação.

O terreno onde hoje está construída a Igreja Central pertencia a Sebastião Salignac de Souza. Naquela época, segundo Gustavo Storch, a Avenida Sete de Setembro era uma importante avenida da cidade, com muitas casas comerciais e residências. Nessa rua havia alguns estabelecimentos do governo, inclusive o mais importante deles, o prédio que funcionou como sede do governo do estado, o Palácio Rio Negro.

Quando a Igreja Central foi inaugurada, já havia mais de 200 pessoas batizadas e assíduas aos cultos no teatro da Rua Instalação. A igreja era um prédio majestoso para a época, com uma porta de madeira central, duas janelas de cada lado, e detalhe na parte de cima. Era de bom nível diante de grande parte das construções daquela época, período em que se faziam casarões com janelas e portas enormes.

Desde o seu surgimento, depois de 1933, como só existia uma Igreja Adventista em toda a cidade, mesmo depois de inaugurado o templo em 1946, era chamada de “a Igreja de Manaus”. Apenas anos depois, quando outras igrejas surgiram, passou a ser chamada de Igreja Central de Manaus.

No dia 24 de setembro de 1955 foi inaugurado mais um grande templo em Manaus: Cachoeirinha. Logo depois, foi feita uma série de conferências. O pastor Walkírio de Souza Lima conta que no dia 16 de outubro iniciaram as conferências. Visitaram os bairros de Cachoeirinha, São Francisco e Raiz, com milhares de convites em mãos. A cada domingo havia entre 400 e 500 pessoas assistindo às reuniões. Na igreja, o interesse não foi menor, ao contrário, o povo gostava do ambiente de respeito, e a cada noite mais pessoas compareciam.

Estes foram os que cooperaram com o pastor Walkírio: os pastores D. E. Mansell, Enoch Medrado e Claudomiro Fonseca e os irmãos Pedro Linhares, Esmeralda Fonseca, Pedro Gonzales, Cléa Gonzales, Ilza Medrado, José Mendes e Francisco Severo. Prestaram ainda grande serviço os irmãos Crâmio Nunes e Josué Corrêa dos Santos, fazendo cartazes, letreiros e pintando os símbolos de Daniel e Apocalipse.

Ainda nos anos 50, a Missão Central Amazonas criou um acampamento que chamavam de “Acampamentos Culturais Permanentes”, no Repartimento, em Maués, onde podiam proporcionar aos jovens um programa social e recreativo separado das “maléficas influências mundanas”, que já eram sentidas naqueles dias no fim da década de 1950, nos dias do Carnaval.

Sendo uma atividade de muita expressão realizada no interior do Estado eram as Campais, que se multiplicaram a partir da Campal de Repartimento em Maués, e se tornaram uma tradição até os dias de hoje. Para a Igreja, era uma forma bastante eficiente de atender os membros, considerando as dificuldades relacionadas à grande extensão de área dos distritos.

A primeira Sede Administrativa

A primeira Missão nasceu em 1945, na primeira casa alugada onde morou o pastor Walter Streithorst que, na ocasião, foi o primeiro presidente da Missão Central Amazonas. Por meio de recoltas e doações, na área atrás do templo e no andar de cima foram construídas duas salas anexas ao prédio da igreja. O acesso aos escritórios de cima era por meio de uma escada. No andar de baixo, mais duas salas pequenas foram feitas, para funcionarem como salas de aula. (111)
Não eram muitas as igrejas que existiam naquela época, mas o território era muito grande. A UNB era composta por nove estados do Norte e Nor- deste do Brasil: Amazonas, Roraima, Rondônia, Acre, Pará, Amapá, Maranhão, Piauí e Ceará. E a nova Missão Central Amazonas era composta pelos seguintes estados: Amazonas, Roraima, Rondônia e Acre.
Os missionários passavam meses em viagem pelo extenso território. Além das grandes distâncias, estradas ruins, poeirentas e meios de transportes precários contribuíam para tornar a situação mais difícil ainda. Era muito comum os missionários andarem sobre o lombo de animais e passarem dias em viagens nessas condições.
Mesmo na década de 1960, não eram muitas as igrejas no estado do Amazonas, portanto, as funções eram acumuladas. Só existiam as funções de presidente, tesoureiro (que fazia a função de secretário e acumulava outras funções) e um diretor de departamento (departamental). Todas as funções de apoio às poucas igrejas existentes eram distribuídas entre essas três pessoas. Nessa época, o pastor Itamar cuidava da área jovem, educação, Escola Sabatina, entre outras. Nesse período, o presidente era o pastor Aldo Carvalho e o tesoureiro era Eclair Gonzales.
Em 1973, a Missão Central adquiriu um grande terreno para construir sua sede, cedendo, dessa forma, suas antigas instalações para uso da Escola da Sete de Setembro. Essa propriedade adquirida ficava junto a uma outra propriedade, também da Missão, onde está a Igreja da Cachoeirinha, ficando assim, uma grande área para edificações.
A segunda sede da Missão foi estabelecida na Rua Belém, ao lado da Igreja da Cachoeirinha, onde hoje funciona o IAM (Instituto Adventista de Ensino). Na ocasião, o presidente da Missão era o pastor João Isídio.
Na medida em que a Igreja crescia, surgia a necessidade de se providenciar novas instalações, em melhores condições, capazes de atender satisfatoriamente as necessidades que surgiam como resultado do crescimento. Na sequência, surgiu a ideia de adquirir outro terreno para construírem um prédio em melhores condições. Foi adquirido o terreno onde funciona o escritório atualmente. Algumas quadras depois, na rua que era chamada de Rua Belém, (hoje Rua Prof. Marciano Armond), no Bairro Adrianópolis.
Nesse endereço, foi construído um prédio moderno para a época que, segundo testemunhas, era um dos prédios mais bonitos da rua. O prédio foi inaugurado no dia 24 de agosto de 1986.

Outra reforma estrutural foi inaugurada no dia 5 de dezembro de 2007. Na ocasião, o pastor Peixoto, presidente da ACeAm, destacou a presença do pastor Adamor Pimenta, por ter sido ele o presidente na ocasião da primeira inauguração do prédio naquele endereço.

O adventismo nos dias atuais

Na década de 1990, há registros de que houve um grande crescimento em número de igrejas em relação à década anterior. “Em Manaus, temos mais de 130 congregações. E isso é um fato que chama a atenção da Igreja mundial ao observar que nós, no Brasil, temos diversas cidades com mais de 100 congregações”, declarou o pastor João Wolff, presidente da DSA, em entrevista à Revista Adventista.
Nos primeiros anos da década de 1990, várias lanchas ainda estavam em atividade. Lanchas de madeira, com alto custo de manutenção, com riscos de naufrágio constante. O pastor Elwyn Owen, diretor da ADRA da Missão, se empenhava em mantê-las em atividade e procurava colocar outras em funcionamento: “outras lanchas serão adquiridas, com a finalidade de agilizar o trabalho”.
A Revista Adventista informou que com o objetivo de continuar o trabalho pioneiro iniciado por Leo Halliwell, duas novas lanchas singram os rios do Amazonas: a lancha Luzeiro XXV, custeada pela Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais, ADRA, e a Luzeiro I, totalmente reformada, a mesma que foi pilotada pelo pastor Halliwell. Dessa forma, a Missão Central Amazonas permanecia empenhada em levar assistência física, social e espiritual às populações ribeirinhas da região.

Com o batismo de 16 pessoas realizado no dia 20 de abril de 2002, na Igreja Central de Manaus, a Associação Central Amazonas (ACeAm) alcançou a impressionante marca de 100 mil membros registrados em seu território. Para celebrar a conquista e agradecer a Deus, foi organizada uma cerimônia festiva que contou com a presença do primeiro presidente da antiga Missão Central Amazonas, o pastor Walter Streithorst. Ele relembrou que quando chegou a Manaus, em 1944, encontrou apenas 77 membros batizados. Nessa ocasião, a ACeAm era dirigida pelo pastor
Lourival Gomes e tinha 40 distritos, nos estados do Amazonas e Roraima. Os 100 mil membros frequentavam 549 igrejas e grupos em toda a Missão.
Os anos foram passando e a Igreja Adventista na região foi avançando na capital e seus interiores na Associação Central Amazonas. Centenas de igrejas foram inauguradas, milhares de batismos de pessoas sedentas pelo evangelho, novos patrimônios através de Escolas Adventistas, o internado Instituto Adventista Agroindustrial (1981), o Hospital Adventista de Manaus, inicialmente
como clínica (1978), muitos projetos e programas evangelísticos na região, e as lanchas missionárias, hoje tendo a “Igreja que Navega”.

Hoje, Manaus é a primeira capital do mundo a ter a Igreja Adventista do Sétimo Dia presente em todos os bairros. A Associação Central Amazonas teve o privilégio de ter em seu território a primeira igreja localizada no centro da cidade e também a oportunidade de plantar uma igreja no último bairro conquistado, em Adrianópolis.
Em 2023, alcançamos 52 mil adventistas na região norte e centro-oeste do Amazonas, espalhados em 50 distritos. Nossa história ainda não terminou. Nossa maior Esperança é continuar evangelizando a Amazônia para Cristo, pois nosso lema é “Ame a volta do Senhor”.

Linha do Tempo:

1929 - Início do adventismo no norte do Brasil com o batismo de 5 pessoas na Fazenda Centenários e, Maués, AM.
1931 - O trabalho realizado pela Luzeiro I dá início à Missão Central Amazonas.
1933 - Primeiro batismo em Manaus, AM.
1940 - Criação da Missão Central Amazonas, com sede em Manaus.
1945 - Início das atividades da Escola Adventista de Manaus.
1946 - Inauguração do templo próprio da Igreja Adventista Central de Manaus, a primeira na capital.
1966 - Inauguração do internato Instituto Adventista Agro-Industrial, IAAI.
1967 - Avião missionário “Leo Halliwell” em missões nos interiores do Amazonas.
1976 - Início das atividades da Clínica Adventista de Manaus, o atual Hospital Adventista de Manaus (HAM), a partir de 1986.
2013 - Último bairro da capital amazonense a ser conquistado, em Adrianópolis. Atualmente temos uma igreja adventista em cada bairro de Manaus, AM.


Referências:

[i] Guilherme Silva, “Nova luz. Trabalho assistencial com as lanchas Luzeiro supera crises e completa 80 anos na Amazônia,” Revista Adventista, no. 1239, ano 106 (Agosto de 2011): 22-23. “Central Amazon Mission,” Seventh-day Adventist Yearbook (Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1941), 189; Rubens Lessa, Construtores de esperança: na trilha dos pioneiros adventistas da Amazônia (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2016), 44.
[ii] Rubens Lessa, Construtores de esperança: na trilha dos pioneiros adventistas da Amazônia (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2016), 35; Francisco Abdoval da Silva Cavalcanti, A conquista de uma cidade: conheça a história da capital mais evangelizada do Brasil (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2016), 91.
[iii] Rubens Lessa, Construtores de esperança: na trilha dos pioneiros adventistas da Amazônia (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2016), 48; Loriza Kettle, Uma igreja na selva: a história sobre pioneirismo da Igreja Adventista no Amazonas (Campinas, SP: Millennium Editora, 2016), 12.
[iv] Rubens Lessa, Construtores de esperança: na trilha dos pioneiros adventistas da Amazônia (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2016), 68.
[v] Ibid., 70.
[vi] Cavalcanti, Francisco Abdoval da Silva, A conquista de uma cidade: conheça a história da capital mais evangelizada do Brasil. Tatuí: CPB, 2016, pgs. 43, 44, 47, 51, 52, 53, 55, 56, 58, 61, 63, 65, 66, 74, 76, 78, 79, 86, 101, 105, 112, 113, 116, 117, 199, 211, 212, e 219.

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